Impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na pintura européia do século XIX. O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet, um dos maiores pintores que já usou o impressionismo.
Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do Realismo ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.
A emergente arte visual do impressionismo foi logo seguida por movimentos análogos em outros meios quais ficaram conhecidos como, música impressionista e literatura impressionista.
Oscar-Claude Monet
(Paris, 14 de novembro de 1840 — Giverny, 5 de dezembro de 1926) foi um pintor francês e o mais célebre entre os pintores impressionistas.
O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Monet, "Impressão, nascer do sol", quando de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy: "Impressão, nascer do Sol” – eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha." . A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na pintura.
Edgar Degas
Nasceu em Paris em 19 de julho de 1834. Provindo da rica família de banqueiros, teve a educação padrão da classe alta no Lycée Louis le Grand. Depois de estudar direito por pouco tempo, decidiu tornar-se um artista, trabalhando com mestres conceituados e passando muitos anos na Itália, considerada então a "escola de aperfeiçoamento" das artes.
Na década de 1860, Degas já estava produzindo excelentes retratos, em detalhes observados e caracteristicamente originais em sua composição. Mas as ambições do artista ainda trilhavam os caminhos do sucesso convencional - Na França do século XIX, isto significava ter suas pinturas aceitas para serem mostradas no Salão oficial, que era virtualmente o único lugar onde um artista poderia tornar-se conhecido do grande público. Conseqüentemente, Degas pintava o tipo de trabalho que tinha maior prestígio no Salão: grandes peças detalhadas e convencionais sobre tópicos históricos, tais como "Os jovens Espartanos e Semíramis Fundando uma cidade".
Somente no final da década de 1860 Degas começou a explorar temas "modernos", que eram considerados pelo sistema da arte como um tanto triviais e sem nobreza. Entretanto, Degas estava um pouco atrás de seu amigo e rival Edouard Manet em ser um "pintor da vida moderna", e sempre se restringiu a um punhado de temas - retratos, as corridas, o teatro, a orquestra, senhoras na chapelaria, lavadeiras, o nu e sobretudo o balé. Atacava cada um repetidamente, muitas vezes durante longos períodos, com freqüência experimentando novas abordagens; provavelmente, a analogia mais próxima é com os compositores que produzem conjuntos de variações sobre um único tema. Milagrosamente, Degas é sempre atual, e suas pinturas têm um semelhança familiar sem jamais aparentarem ser muito parecidas.
Pierre-Auguste Renoir
(Limoges, 25 de fevereiro de 1841 — Cagnes-sur-Mer, 3 de dezembro de 1919) foi um dos mais célebres pintores franceses e um dos mais importantes nomes do movimento impressionista.
Desde o princípio sua obra foi influenciada pelo sensualismo e pela elegância do rococó, embora não faltasse um pouco da delicadeza de seu ofício anterior como decorador de porcelana. Seu principal objetivo, como ele próprio afirmava, era conseguir realizar uma obra agradável aos olhos. Apesar de sua técnica ser essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar importância à forma - de fato, teve um período de rebeldia diante das obras de seus amigos, no qual se voltou para uma pintura mais figurativa, evidente na longa série Banhistas. Mais tarde retomaria a plenitude da cor e recuperaria sua pincelada enérgica e ligeira, com motivos que lembram o mestre Ingles, por sua beleza e sensualidade.
A sua obra de maior impacto é Le Moulin de la Galette, em que conseguiu elaborar uma atmosfera de vivacidade e alegria à sombra refrescante de algumas árvores, aqui e ali intensamente azuis. Percebendo que traço firme e riqueza de colorido eram coisas incompatíveis, Renoir concentrou-se em combinar o que tinha aprendido sobre cor, durante seu período impressionista, com métodos tradicionais de aplicação de tinta. O resultado foi uma série de obras-primas bem no estilo Ticiano, assim como de Fragonard e Boucher, a quem ele admirava. Os trabalhos que Renoir incluiu em uma mostra individual de 70, organizada pelo marchand Paul Durand-Ruel, foram elogiados, e seu primeiro reconhecimento oficial veio quando o governo francês comprou Ao Piano, em 1892.